quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Fábula do Burro

O tigre e o burro – O Caminho do Evolucionário

 "NÃO DISCUTA COM BURROS" (Fábula)


O burro disse ao tigre:

"A grama é azul

O tigre respondeu:

- "Não, a grama é verde "

A discussão aqueceu, e os dois decidiram

submetê-lo a uma arbitragem, e para isso

concorreram perante o leão, o Rei da Selva.

Já antes de chegar à clareira da floresta, onde o leão estava sentado em seu trono, o burro

começou a gritar:

" Sua Alteza, é verdade que a grama é azul?".

O leão respondeu:

"Certo, a grama é azul "

O burro se apressou e continuou:

- "O tigre discorda de mim e me contradiz e

incomoda, por favor, castigue-o".

O rei então declarou:

" O tigre será punido com 5 anos de silêncio ". O burro pulou alegremente e seguiu seu

caminho, contente e repetindo:

"A grama é azul ".

O tigre aceitou sua punição, mas antes

perguntou ao leão:

"Vossa Majestade, por que me castigou?,

afinal a relva é verde

O leão respondeu:

"Na verdade, a grama é verde ".

O tigre perguntou:

"Então, por que você me pune?".


O leão respondeu:

- "Isso não tem nada a ver com a pergunta de se a grama é azul ou verde. O castigo acontece porque não é possível que uma criatura corajosa e inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima venha me incomodar com essa pergunta ".


A pior perda de tempo é discutir com o tolo e fã que não se importa com a verdade ou realidade, mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. Jamais perca tempo em discussões que não fazem sentido... Há pessoas que por muitas evidências e provas que lhes apresentamos, não estão na capacidade de compreender, e outras estão cegas pelo ego, ódio e ressentimento, e a única coisa que Desejam  é ter razão, mesmo que não tenham. Quando a ignorância grita, a inteligência cala.


Sua paz e tranquilidade valem mais.

sábado, 27 de agosto de 2022

A vida de Ashbel Green Simonton

 Rev. Ashbel Green Simonton

Missionário fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil

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Ashbel Green Simonton nasceu em West Hanover, Condado de Dauphin, na Pensilvânia, no dia 20 de janeiro de 1833, no seio de uma família de origem escocesa-irlandesa. Seu nome foi uma homenagem ao Rev. Ashbel Green (1762-1848), pastor da 2ª Igreja Presbiteriana de Filadélfia, capelão do Congresso americano, presidente do Colégio de Nova Jersey e um dos fundadores do Seminário de Princeton. O menino era o filho mais novo do Dr. William Simonton, um médico que também abraçou a carreira política, tendo sido eleito duas vezes para o Congresso dos Estados Unidos. A mãe de Ashbel, Martha Davis Snodgrass, era filha do Rev. James Snodgrass, que pastoreou por 58 anos a igreja presbiteriana local. Desde cedo, o menino recebeu as melhores influências morais, intelectuais e espirituais da fé presbiteriana em que foi criado. Com a morte do pai e do avô materno em 1846, a família mudou-se para a cidade de Harrisburg, a capital do estado, onde Ashbel concluiu os estudos secundários.

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Após formar-se na Academia de Harrisburg (1847), Ashbel ingressou no Colégio de Nova Jersey, fundado pelos presbiterianos em 1746, que mais tarde viria a ser a conceituada Universidade de Princeton. Ao concluir os estudos em 1852, o jovem, então com dezenove anos, empreendeu uma longa viagem pelo sul do seu país, a fim de adquirir experiência na área do ensino. Por um ano e meio dirigiu uma academia para meninos em Starkville, no Estado de Mississipi. A descrição detalhada dessa viagem e da estadia no sul (05-11-1852 a 08-07-1854) constitui a parte inicial do seu valioso Diário, no qual ele registrou observações perspicazes sobre uma grande variedade de assuntos, desde suas próprias lutas interiores nas áreas vocacional e sentimental até suas reflexões sobre temas candentes da época, como a escravidão, os problemas políticos e as tensões entre o norte e o sul do país.

Regressando a Harrisburg em meados de 1854, Simonton debateu-se mais uma vez com o problema da escolha de uma carreira. Deixando de lado o interesse pelo magistério, optou pelo estudo do Direito, embora reconhecesse algumas dificuldades éticas quanto ao exercício da advocacia. Começou a estudar por conta própria um famoso compêndio do jurista inglês William Blackstone. Em março de 1855, foi alcançado por um reavivamento ocorrido em Harrisburg. Após um período de luta espiritual, fez a sua profissão de fé no dia 6 de maio na Igreja Presbiteriana Inglesa, também conhecida como Igreja Presbiteriana de Market Square (filiada à ―Nova Escola‖), assumindo os votos feitos por seus pais, que o haviam consagrado ao ministério por ocasião do seu batismo. Três anos depois, em 22 de maio de 1858, Simonton seria um dos membros fundadores da Igreja Presbiteriana de Pine Street, filiada à ―Velha Escola‖.

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Em junho de 1855, Simonton ingressou no Seminário de Princeton, em Nova Jersey, fundado em 1812. Teve como colega o irmão James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho, ao qual se refere muitas vezes em seu Diário. Ainda no primeiro semestre de estudos, um sermão proferido pelo professor de teologia

 Dr. Charles Hodge (1797-1878) o fez pensar seriamente em dedicar-se à obra missionária no exterior. Em 1856, passou três meses de férias em Iowa, na companhia do irmão Thomas, como colportor da Junta de Publicações. Em virtude de uma entrevista com o Dr. John Leighton Wilson, um dos secretários da Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana (Junta essa criada em 1837), sua atenção voltou-se para Bogotá como seu campo de trabalho. Porém, quando se candidatou formalmente perante a Junta de Missões, em 25 de novembro de 1858, citou o Brasil como o campo de sua preferência. Sua nomeação como missionário ocorreu no dia 6 de dezembro. Tendo sido licenciado pelo Presbitério de Carlisle em 14 de abril de 1858, foi ordenado pelo mesmo presbitério exatamente um ano mais tarde, no dia 14 de abril de 1859, no templo da Igreja Reformada Alemã, em Harrisburg. Seu sermão de prova baseouse em Atos dos Apóstolos 16.9. À noite, no culto de ordenação, pregou o seu tio materno, Rev. William D. Snodgrass, do Presbitério de Hudson, que falou sobre Apocalipse 14.6. Pouco depois, Simonton conheceu o seu futuro cunhado e colega de trabalho Alexander Latimer Blackford.

O jovem missionário embarcou para o Brasil em Baltimore, no navio Banshee, em 18 de junho de 1859, chegando ao Rio de Janeiro no dia 12 de agosto. Em virtude da falta de fluência na língua portuguesa, de início limitou-se a proferir as suas prédicas em navios ancorados na Baía da Guanabara e em residências de estrangeiros. Trocou aulas de inglês e hebraico por aulas de português. Logo travou contato com o Rev. Robert R. Kalley (18091888), um missionário escocês que chegara ao Brasil quatro anos antes e dera alguns passos importantes no sentido de ampliar a liberdade religiosa então existente. No dia 22 de abril de 1860, Simonton finalmente conseguiu dirigir o seu primeiro culto em português. Três meses mais tarde, chegaram valiosos reforços na pessoa do Rev. Blackford e de sua esposa Elizabeth, irmã de Simonton. Inicialmente foi aberta uma sala na Rua de São Pedro onde se vendia a Bíblia (fundou a primeira Livraria Evangélica do Brasil em 1864, A Bíblia no Brasil Império, Giraldi, L.A.) e o missionário dava aulas de inglês aos que quisessem estudá-la. De dezembro de 1860 a março de 1861, Simonton fez uma longa viagem de reconhecimento na Província de São Paulo, passando pela capital e pelas cidades de Sorocaba, Itapetininga, Itu e Campinas. Fez várias pregações, visitou ingleses e alemães, hospedou-se com liberais, conversou com sacerdotes e estabeleceu depósitos de Bíblias.

Em 19 de maio de 1861, o melhor domínio da língua permitiu que Simonton iniciasse uma classe bíblica aos domingos à tarde, em uma sala do segundo pavimento da Rua Nova do Ouvidor, n° 31, cuja assistência cresceu continuamente, variando de quinze a trinta pessoas. Nos domingos pela manhã, dirigia um culto em inglês. Depois, passou a realizar cultos em português às quintas-feiras e aos domingos, mostrando-se alegre por finalmente poder pregar aos brasileiros (e portugueses) e ver os primeiros frutos do seu trabalho. Outra alegria que teve no mesmo ano foi a chegada do seu irmão James, que permaneceu quatro anos no Brasil, lecionando a maior parte do tempo no Colégio Fernandes, em Vassouras. Finalmente, no dia 12 de janeiro de 1862, o jovem missionário organizou a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, em companhia do colega recém-chegado Francis J. C. Schneider, ocasião em que foi celebrada pela primeira vez a Ceia do Senhor. Admitiu formalmente à igreja os seus dois primeiros membros, curiosamente ambos estrangeiros: o americano Henry E. Milford, agente da Companhia Singer de máquinas de costura, e o português Camilo Cardoso de Jesus. Simonton anotou em seu Diário: ―Assim foi a nossa organização em igreja de Jesus Cristo no Brasil.‖ O primeiro membro brasileiro, Serafim Pinto Ribeiro, somente seria recebido alguns meses mais tarde, em 22 de junho, pelo Rev. Blackford.

No final de março, o missionário foi aos Estados Unidos para gozar o seu único furlough (misto de férias e divulgação do trabalho), antecipando uma viagem que pretendia fazer no final do ano. Essa antecipação deveu-se antes de tudo ao estado de saúde de sua mãe. Logo que chegou, soube que ela falecera recentemente. Afligiu-se também com a guerra civil que devastava o seu país. Falou sobre o seu trabalho em diversas igrejas, inclusive na maior igreja portuguesa de Jacksonville, Illinois, onde os fiéis encantaram-se em ouvir um americano expressar-se tão bem em seu idioma. Também trabalhou por alguns meses na Igreja Presbiteriana de Baltimore, onde conheceu a jovem

 Imagem relacionadaHelen Murdoch, com a qual veio a casar-se em 19 de março de 1863. No dia 15 de maio, os membros da Igreja do Rio elegeram Blackford, Simonton e Schneider como pastores, a fim de que os seus atos fossem considerados válidos pelo governo imperial, principalmente no tocante ao casamento de acatólicos. O casal Simonton chegou ao Rio de Janeiro no navio Cricket no dia 16 de julho. Em setembro, os cultos passaram a ser realizados na Rua do Cano ou Sete de Setembro, n° 102. Com o regresso de Simonton, o casal Blackford mudou-se para São Paulo, a fim de iniciar ali a obra presbiteriana.

Em 28 de junho de 1864, apenas nove dias após o nascimento de sua filhinha, Helen M. Simonton faleceu aos 30 anos devido a complicações resultantes do parto.

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A menina recebeu o seu nome. No doloroso período que se seguiu, Simonton contou com a companhia e solidariedade de um jovem colega que viria a ser um notável missionário em São Paulo e na Bahia – George Whitehill Chamberlain. No final desse dramático ano de 1864, dois importantes eventos verificaram-se entre os presbiterianos do Rio de Janeiro. No dia 23 de outubro, o ex-sacerdote José Manoel da Conceição foi formalmente recebido como membro da igreja, após declarar publicamente a sua adesão à fé evangélica. Em 5 de novembro, ocorreu o lançamento da Imprensa Evangélica, o primeiro periódico protestante do Brasil, que haveria de circular por quase 28 anos (a última edição foi publicada em 2 de julho de 1892). Os primeiros colaboradores foram Simonton, Blackford, Conceição e o poeta Antônio José dos Santos Neves. Em dezembro, os cultos em inglês foram suspensos. Até essa altura, trinta e uma pessoas haviam sido recebidas por profissão de fé.

No dia 22 de fevereiro de 1865, Simonton chegou a São Paulo com o irmão James para visitar a filhinha, entregue aos cuidados da irmã e do cunhado. Em 28 de março seguiu com Chamberlain para o interior da província, passando por Cachoeira e Campinas e indo até Brotas, onde esteve por dez dias pregando a bons auditórios no sítio de Antônio Francisco de Gouvêa e em sua casa na vila, entusiasmando-se com a boa receptividade dos ouvintes. Chegou de volta a São Paulo em 25 de abril e no início do mês seguinte retornou ao Rio de Janeiro. No domingo 21 de maio de 1865, logo que chegou ao Brasil a notícia do fim da Guerra Civil e do assassinato do presidente Abraham Lincoln, Simonton pregou um famoso sermão aos residentes norte-americanos, baseando-se no Salmo 46.1-3, sermão esse que foi posteriormente publicado. O conhecido naturalista suíço-americano Louis Agassiz (18071873), descendente de huguenotes, estava presente e com lágrimas nos olhos pediu o sermão para lê-lo a alguns amigos.

Em 1865, surgiram duas novas comunidades presbiterianas no Brasil, ambas na Província de São Paulo: uma na capital e a outra na pequena cidade de Brotas. Agora, com a existência de três igrejas, foi possível a Simonton e seus colegas Blackford e Schneider organizar o Presbitério do Rio de Janeiro, o que ocorreu em São Paulo no dia 16 de dezembro de 1865. No dia seguinte, o novo presbitério, filiado ao Sínodo de Baltimore, ordenou ao sagrado ministério o Resultado de imagem para josé manuel da conceiçãoex-padre José Manoel da Conceição, arrolando-o como membro. Na ocasião, Simonton fez a saudação ao novo ministro com base em 2 Coríntios 5.20. Nesse ano, quinze novos membros fizeram profissão de fé na Igreja do Rio. Em 1866, a igreja elegeu os seus primeiros oficiais: em 2 de abril, três diáconos, William Richard Esher, Camilo Cardoso de Jesus e Antônio Pinto de Souza, e no dia 7 de julho, dois presbíteros, William R. Esher e Pedro Perestrello da Câmara. Foram todos ordenados em 9 de julho, falando na ocasião o Rev. Blackford. Os diáconos Cardoso e Souza passaram a trabalhar como colportores e evangelistas de casa em casa. Em meados de 1866, realizavam-se cultos na casa do presbítero Esher às terças-feiras, com boa freqüência, e também havia trabalhos na Rua do Areal.

Ao longo dos anos, a Igreja do Rio de Janeiro passou por diferentes endereços: Rua Nova do Ouvidor (1861-63), Rua do Cano ou Sete de Setembro (1863-64) e Rua do Regente (1864-67). Em abril de 1867, Simonton alugou um espaçoso imóvel no Campo de Santana ou Campo da Aclamação (atual Praça da República), n° 49. A igreja passou a ocupar os andares superiores de um prédio em cujo pavimento térreo funcionava uma cervejaria (parte do prédio ainda existe). A necessidade de mais espaço prendia-se a dois novos projetos de Simonton, ambos na área educacional. Como sua última contribuição ao presbiterianismo nacional,  

Simonton criou um seminário teológico, cujas aulas tiveram início no dia 14 de maio. Os professores eram o próprio Simonton, seu colega Schneider e o pastor luterano Carlos Wagner. Essa modesta instituição funcionou por apenas três anos, mas formou quatro notáveis pastores nacionais: Antônio Bandeira Trajano, Miguel Gonçalves Torres, Modesto Perestrello Barros de Carvalhosa e Antônio Pedro de Cerqueira Leite. Simonton também criou uma escola paroquial, cujos professores eram os seminaristas. Teria ocorrido nessa época a criação da primeira Escola Dominical presbiteriana do Brasil (19-05). Dois meses depois, na última reunião do Presbitério do Rio de Janeiro de que participou, Simonton leu um valioso estudo intitulado ―Os meios necessários e próprios para plantar o reino de Jesus Cristo no Brasil‖ (16-07-1867).

Em 27 de novembro de 1867, Simonton chegou pela última vez a São Paulo. Um dos motivos da visita era ver a filha Helen, que estava sendo criada por sua tia, Elizabeth S. Blackford. Outra razão é que o missionário achava-se enfermo do fígado e esperava que a viagem e o clima salubre da capital paulista trouxessem melhoras à sua saúde. Ele freqüentemente queixava-se em seu Diário das altas temperaturas do Rio de Janeiro e das constantes epidemias. A chegada a São Paulo não trouxe o alívio desejado: acometido de uma febre violenta, seu estado agravou-se nos dias seguintes. Um artigo para a Imprensa Evangélica que começara a escrever logo que chegou, não pôde ser concluído. Apesar dos bons cuidados médicos que recebeu e da assistência dos familiares, o Rev. Simonton veio a falecer na madrugada do dia 9 de dezembro de 1867, poucas semanas antes de completar 35 anos. O diagnóstico da causa da morte foi ―febre biliosa‖.

O falecimento ocorreu na casa do Rev. Blackford, na Rua Nova de São José, local onde também se reunia a Igreja de São Paulo, sendo o sepultamento realizado no recente Cemitério dos Protestantes, no bairro da Consolação. O cônsul americano, James Monroe, redigiu um documento exaltando as qualidades do patrício falecido e expressando o pesar da comunidade norte-americana. O próprio jornal católico O Apóstolo, que manteve
constante controvérsia com a Imprensa Evangélica, manifestou o seu sentimento. Um ano antes, no dia 31 de dezembro de 1866, Simonton fizera a última anotação em seu Diário, concluindo com as seguintes palavras: ―Quem me dera um batismo de fogo que consumisse minhas escórias; quem me dera um coração totalmente de Cristo‖. Sua lápide tem as palavras de João 11.25 em inglês e em português: ―Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá‖.

Os escritos de Simonton incluem o seu Diário, artigos na Imprensa Evangélica, sermões (muitos deles nunca publicados), relatórios ao Presbitério do Rio de Janeiro, comunicados à Junta de Nova York, bem como cartas e informes ao periódico de missões estrangeiras da PCUSA, The Foreign Missionary, nos quais oferece informações valiosas sobre a marcha do trabalho e impressões sobre diferentes aspectos do Brasil. Em 1869, o Rev. Blackford publicou um livro contendo 22 sermões do seu falecido cunhado (Sermões Escolhidos). Outros de seus sermões e tratados publicados incluem os seguintes: ―Os sacramentos‖, ―Somos filhos de Deus‖, ―Os ímpios não têm paz‖, ―A vida eterna‖ e ―Cristo crucificado‖.

Os irmãos de Simonton compraram, com o produto da venda da segunda edição de Sermões Escolhidos (que publicaram em sua memória), uma coleção de livros de história da igreja, a ―Coleção Simonton‖, que foi doada ao Seminário Presbiteriano. A filha do missionário, Helen Murdoch Simonton, viveu quase toda a sua vida em Baltimore, Estado da Maryland, e nunca se casou. Faleceu aos 88 anos no dia 7 de janeiro de 1952. Em 12 de agosto de 1959, a Igreja Presbiteriana do Brasil colocou ao pé da lápide do pioneiro uma placa comemorativa com a seguinte inscrição: ―Primeiro centenário da chegada do Rev. Ashbel Green Simonton ao Brasil. O seu trabalho não foi em vão no Senhor.


 

 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Ocupado demais para Deus?


 Ultimamente você tem estado muito ocupado não é mesmo? Mais uma pergunta que eu ti faço Você tem tirado um tempo pro Senhor Jesus?

 

 

 Acredito eu que não não, é mesmo, como podemos ver (foto a cima) tem diversos quadradinhos de foto, com vários personagens e eles estão muitos ocupados para lembra de Jesus, mais pense será que você não tem sido um desses personagens? Será que você não tem falado: 

´´ JOVEM DE MAIS PARA PENSAR EM DEUS``(1 foto),  

AUTO-SUFICIENTE PARA PENSAR EM DEUS (2 foto),

 OCUPADO DE MAIS PARA PENSAR EM DEUS (foto 3), 

 FELIZ DE MAIS PARA PENSAR EM DEUS (foto 4), 

Cansado de mais para pensar em Deus``(foto 5) 

Mais quando você acordar pra realidade e você vai estar passando pela ultima foto, ´´ TARDE DE MAIS PARA PENSAR EM DEUS`` ...


Pense nisto e acorde para a realidade e não durma o sono da morte, Jesus hoje te convida para ter uma nova vida com ele. Jesus é o único que pode te dar a vida eterna,.!

Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna.

A Santificação e as Boas obras.

 A Santificação  e as Boas obras andam juntas.

Assim como o homem sem Cristo mostra os frutos da desobediência ; A nova vida que começa com a regeneração leva o homem transformado a fazer boas obras.

Essas boas obras são frutos de um coração regenerado e se não tem regeneração, o homem não tem desejo de obedecer a Deus.

Deus aprova e recompensa aqueles que pratica boas obras.

O objetivo principal das boas obras é a Glória de Deus e o homem foi criado para Glorificar a Deus.

Os homens que não tiveram um encontro com Cristo e praticam boas obras, as fazem como frutos da Graça comum e não podem ser considerados frutos do coração corrupto do homem.

A Bíblia deixa bem claro que as boas obras não são meritorias e praticar boas obras não torna Deus um devedor de quem as pratica.

Por isso podemos afirmar que as boas obras não podem ser consideradas para merecimento da salvação, nem como meio para assegurar a salvação.

As boas obras são frutos de um coração regenerado.

Todo aquele que esté em Cristo é nova criatura e quem permanece em Cristo e Cristo nele, dá muito fruto. Podemos afirmar que esses frutos são as Boas obras.

E esses que receberam a Cristo como seu salvador; fazem todas as boas obras sem constrangimento e com amor e tudo isso em gratidão a obra maior que Cristo fez na vida deles,


resumos da Teologia sistematica de Berkhof paginas 497, 498, 499 


quinta-feira, 14 de julho de 2022

Plano Leitura Bíblica

 A Bíblia é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do navegante, a espada do soldado e o guia do cristão."

Deus é o próprio autor da Bíblia, o intérprete é o Espírito Santo e o tema central da Bíblia é o Senhor Jesus Cristo. Tudo o que o homem quer saber e precisa saber espiritualmente de Deus, sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia.

Leia a Bíblia diariamente ela é importante para a sua vida, por isso colocamos aqui planos de leitura bíblica clique nos links abaixo e leia a Bíblia diariamente.

Imprima e incentive seus amigos a lerem a Bíblia.







As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.

Salmos 119:160


domingo, 26 de junho de 2022

O Relógio Perdido.

 Um fazendeiro descobriu que tinha perdido o relógio no celeiro, muito valioso e de grande valor sentimental. Após extensa procura em vão, ele recorreu à ajuda de um grupo de crianças e prometeu uma valiosa recompensa para quem encontrasse o seu relógio.
Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino lhe pediu uma chance para tentar, já que todos os outros não conseguiram. Por que não? Seria uma tentativa a mais.
Então, o fazendeiro autorizou o menino a entrar no celeiro .
Depois de um tempo, o menino saiu com o relógio em sua mão!!!
Todos ficaram espantados. Então o fazendeiro perguntou: "Como conseguiu encontrar?"
O menino respondeu: "Eu não fiz nada a não ser ficar sentado no chão. No silêncio, eu escutei o tique-taque do relógio e apenas olhei para a direção certa."

Uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.


Dê alguns minutos de silêncio à sua mente todos os dias, pois assim você ouvirá a voz de Deus que te conduzirá na direção certa e lhe ajudará a definir a sua vida.

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.
João 10:27
Leia a Bíblia e medite nela pois a Bíblia é a palavra de Deus.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Estudos na Confissão de Fé de Westminster- Breve catecismo

 


Você gosta de ler e estudar a sã doutrina e a teologia Reformada? Então estes estudos são para você. Podem ser usados em leituras pessoais, em grupos ou classes de Escola Dominical.

Introdução

A Bíblia, também chamada Escrituras Sagradas e Palavra de Deus, contém história, profecia, poesia, mandamentos e doutrinas, tudo o que necessitamos crer a respeito de Deus e tudo o que Deus requer de nós. Este curso é sobre as Doutrinas da Bíblia.

Os cristãos do primeiro século “perseveravam na doutrina dos apóstolos…” (At 2.42). Eles se reuniam regularmente para estudar as doutrinas da Bíblia, de Deus, de Cristo, dos cristãos. Posteriormente, falsos mestres ensinariam falsas doutrinas, modismos doutrinários. Mas Deus, em cada época, proveu a igreja de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, para a instrução e edificação espiritual dos crentes para que não se deixassem levar ao redor “por todo vento de doutrina” (Ver Ef 4.11.15).

O apóstolo Paulo recomendou ao jovem pastor Timóteo:

“Prega a Palavra… corrige… exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar- se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças… e se recusarão a dar ouvidos à verdade…” (II Tm 4.2-4).

Hoje, mais do que nunca, há falsos mestres e falsas doutrinas. No Brasil, predomina o sincretismo religioso (mistura de religiões cristãs e pagãs). Há desvios doutrinários muito sérios nas igrejas cristãs.

Entre os evangélicos também. Daí a importância deste curso.

  • Precisamos conhecer as Doutrinas da Bíblia!
  • Precisamos crer nas Doutrinas da Bíblia!
  • Precisamos vivenciar as Doutrinas da Bíblia!
  • Precisamos pregar as Doutrinas da Bíblia!

A    Assembleia de Westminster.

No transcorrer dos séculos, a Igreja Cristã desviou-se das Doutrinas Bíblicas vezes sem conta. Surgiram inúmeras heresias. A chamada Reforma, iniciada por Martinho Lutero em 1517, na Alemanha, foi um retorno às Escrituras, às Doutrinas da Bíblia. Posteriormente, houve necessidade de sistematizar essas doutrinas, que passaram a ser ensinadas nas Igrejas Reformadas.

Foi o que fez a famosa Assembleia de Westminster, realizada nas dependências da Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra, de julho de 1643 a fevereiro de 1649. O Concílio foi convocado pelo Parlamento Britânico e foi presidido pela Igreja Escocesa. Contou com a presença de 120 ministros, 30 assessores leigos, e 5 delegados especiais da Igreja da Escócia. Os conciliares produziram três importantes documentos:

  • A Confissão de Fé
  • O Catecismo Maior
  • O Breve Catecismo.

Os Catecismos são a Confissão de Fé em forma de perguntas e respostas. O Maior serve de texto para sermões, conferências etc.; o Breve facilita o ensino das doutrinas bíblicas em salas de aula, reuniões de família e às crianças.

A Igreja Presbiteriana do Brasil, reunida nacionalmente pela primeira vez em 1888, adotou, a exemplo de suas irmãs da Inglaterra e dos Estados Unidos, a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster. São os nossos símbolos de fé. Os Presbitérios, quando ordenam pastores, perguntam aos mesmos, entre outras coisas, se aceitam estes Símbolos de Fé como expressão da doutrina Reformada e Presbiteriana. Quando ordenam presbíteros e diáconos, os pastores lhes fazem a mesma pergunta. Todavia, o que é bíblico é bíblico e é crido e aceito pelas outras denominações cristãs evangélicas, com exceção de algumas poucas doutrinas, acerca das quais há divergência de interpretação.

Nosso curso

Neste curso, vamos estudar as principais Doutrinas da Bíblia, seguindo as perguntas do Breve Catecismo. Naturalmente, a Bíblia, a Confissão de Fé e vários compêndios de doutrina e teologia foram consultados.

Nossos objetivos são:

  • Conhecer as Doutrinas da Bíblia.
  • Crer nas Doutrinas da Bíblia.
  • Vivenciar as Doutrinas da Bíblia.
  • Pregar as Doutrinas da Bíblia.

O Breve Catecismo contém 107 perguntas e respostas, abrangendo todas as principais Doutrinas da Bíblia. Não podemos estudar todas estas doutrinas num curso de apenas 13 lições. Nós o faremos por módulos. Neste, vamos estudar as doutrinas referidas nas primeiras 22 perguntas e repostas do Breve Catecismo. Como segue:

Para visualizar e baixar as lições, basta clicar em cada uma delas.


Introdução –  Do Estudo 
Estudo 01 – Para que existimos? (Pergunta 1)
Estudo 02 – Nossa regra de fé e prática (Pergunta 2)
Estudo 03 – A natureza de Deus (Perguntas 3 e 4)
Estudo 04 – Um Deus… Três Pessoas (Perguntas 5 e 6)
Estudo 05 – Os Decretos de Deus (Perguntas 7 e 8)
Estudo 06 – A Criação do mundo e do homem (Perguntas 8, 9 e 10)
Estudo 07 – A Providência de Deus (Perguntas 11)
Estudo 08 – O Pacto das Obras (Perguntas12). leitura suplementar.
Estudo 09 – O primeiro pecado e sua extensão (Perguntas 13 a 18)
Estudo 10 – As consequências do pecado (Pergunta 19)
Estudo 11 – A eleição (Pergunta 20). E leitura suplementar.
Estudo 12 – O Pacto da Graça (Pergunta 20)
Estudo 13 – O Redentor dos escolhidos (Perguntas 21 e 22)

Se você for ministrar estes estudos a um grupo ou uma classe, ou se for paricipar de um, como aluno, o comparecimento a todas as aulas, com a Bíblia e estas lições nas mãos é imprescindível para o melhor aproveitamento do curso. Mais importante ainda é a oração e a dependência do Espírito que nos “guiará a toda a verdade”. Bom proveito.


fonte:  http://eberlenzcesar.blog.br/2020/09/06/doutrinas-da-biblia

terça-feira, 14 de junho de 2022

O homem sábio

As pessoas vêm ao homem sábio, reclamando dos mesmos problemas todas as vezes. Um dia ele contou uma piada e todos caíram na gargalhada.

Depois de alguns minutos, ele contou a mesma piada e apenas alguns deles sorriram.

Quando ele contou a mesma piada pela terceira vez, ninguém riu mais.

O sábio sorriu e disse:

“Você não pode rir da mesma piada de novo e de novo. Então, por que você está sempre chorando sobre o mesmo problema? ”

Moral da história:

A preocupação não resolverá seus problemas, apenas desperdiçará seu tempo e energia.


Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.


Filipenses 4:6,7  - Bíblia sagrada 


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VERDADES E MITOS SOBRE A PÁSCOA

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