sexta-feira, 27 de maio de 2022

O cão e o coelho - A arte... de Julgar os outros

 Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:

– Ele vai comer o meu coelho!
– De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e ‘pegar’ amizade!!!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.

Dizia o homem:
– O vizinho estava certo. Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

– Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
– Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
– Descobriram!

Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
– O que foi?! Que cara é essa?
– O coelho, o coelho…
– O que tem o coelho?
– Morreu!
– Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
– Morreu na sexta-feira!
– Na sexta?!
– Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.

Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.

O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.

E o ser humano continua julgando os outros…

A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.

Às vezes, fazemos o mesmo…

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!!!

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